A casa que Pedro Fez: Pré – silábicos e silábicos sem valor sonoro
A casa que Pedro Fez: Pré – silábicos e silábicos sem valor sonoro– atividades pré – silábicos – fases da escrita
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Nível Pré-Silábico – níveis 1 e 2
Nível 1: A criança tem traços típicos, como linhas e formas semelhantes a emes em letra cursiva. Apenas quem escreveu sabe o que significa. Ainda não se pode distinguir desenho e escrita em seus registros, recorrendo à utilização de desenhos. A escrita deve possuir variedade de caracteres. A quantia de grafias para cada palavra deve ser constante (Picolli; Camini, 2013). A escrita dos nomes é proporcional à idade ou tamanho da pessoa, do animal ou do objeto a que se refere. Ela escreve boi de forma gigante e formiga de forma mínima (Multieducação).
Nível 2: Para ler coisas diferentes deve haver diferença na escrita. Fixa-se a quantidade mínima de caracteres para escrever – os caracteres aparecem organizados linearmente nesse nível. A forma dos caracteres está mais próxima das formas das letras e podem aparecer junto com números (Picolli; Camini, 2013).
A criança passa a adquirir formas fixas de escrita, utilizando letras do seu próprio nome ou letras conhecidas (aron, lido como sapo; aorn, lido como pato; raon, lido como casa) como fonte principal para seu registro. Cada letra não possui ainda valor sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini, 2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula (Multieducação).
Nível silábico
Nível 3: Aparece a hipótese silábica – a criança atribui um valor sonoro a cada sílaba das palavras que registra. As crianças relacionam a escrita à fala. Algumas crianças escrevem silabicamente, sem valor sonoro (Picolli; Camini, 2013). Começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigidas para que a palavra possa ser lida. Ela utiliza duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro à ideia inicial de precisar no mínimo de três caracteres (Multieducação).
Nível silábico-alfabético
Nível 4: Passagem da hipótese silábica para a alfabética. A criança se aproxima de uma análise de fonema a fonema (Picolli; Camini, 2013). “Percebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras” (Multieducação).
Nível alfabético
Nível 5: A criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas com hipóteses alfabéticas. Daqui para a frente, as crianças enfrentariam outros desafios, como, por exemplo, a ortografia (Picolli; Camini, 2013).
Atividades consciência fonológica – Atividades pré – silábicos – sem valor sonoro
Atividades vogais
Atividade letras inicial
Atividades sílabas
Atividades para a educação infantil
Referências
Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e a gênese da língua escrita REvista Educação Pública